Natureza do que rege os fazeres do destino,
inércia da constante mudança dos corpos,
tecidos finos com prazeres de criança.
Onda que leva e traz fantasmas mortos
acrescidos de descarinho e solidão,
rouba-nos o cheiro da que guarda nosso coração..
E no mudar de penas e de contorno
(Natureza do espírito)
Voar em asas de falta para bem perto da pessoa amada,
cristalizando a vontade do eterno retorno.
Como se os medos,
som inevitável da ausente namorada,
carregassem por quilômetros de bordéis
o inconveniente aviso em suas costas:
Vão-se os dedos,
ficam-se os anéis.
Sempre seus: Vito Julião
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