A cidade conhece melhor cada amanhecer pleno
E o recebe com a salvas e assovios dos prédios ocos
Que
A pesar de arquitetados em papéis em branco
Erguem-se armados em concreto sólido.
Qualquer rato conhece melhor
O contorno das ruas vazias
Que o taxita que me carrega
E por isso isto não é um poema.
Sou apenas um eu líquido
de olhos inundados e amanhecidos
Buscando teu rosto na solidão do retrovisor.
Adivinho seus pensamentos...
Derramo confusões sobre a cidade...
Sempre seus: V i t o J u l i ã o
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