Soneto de porquês




Seus olhos, madeira envernizada
Sublime tocaia pro coração
Que deseja tanto, tão bela amada,
Que perde o norte e o fio da razão

Espero não ser paixão comprada
Ou do meu amor mais uma projeção
Espero ser do cupido a flechada
Não dos hormônios simples gozação

Porque quando vais, vai meu pensamento
Porque quando vais, alegria finda
Porque sem você tudo é sofrimento

Porque quando vais, vai também a vida
Sem você morro a cada despedida
E  porque te amo a todo momento


Sempre seus: Vito Julião

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