A avezinha que pousou no meu ombro





Estava aqui pensando no quanto eu te amo
quando, mais subitamente que um cisco no olho,
uma tristeza pousou no meu ombro.
Não sei de onde ela veio...
Ok, talvez saiba,
mas não quero contar.
Na dúvida evitarei começar
com aqueles meus “talvez”
O que me assustou foi eu pensar em você
e esse passarinho cinza vir descansar no meu ombro. (!)
Como pode?!
Eu te amo
A Tristeza deveria estar longe
Você e tristeza são incongruentes
Retas paralelas
Mas estou triste...
Talvez (Droga, não consegui cumprir a promessa) essa avezinha seja um profeta
Ou melhor: um Poeta
E agora veio encher meu saco!
Xô! Xô!
Deixe-me em paz
Eu a amo!
Não preciso de
                       poesias
                              poetas
                                   ou profetas.
Só preciso dela e de meus músculos cardíacos estriados!        


Sempre seus: Vito Julião de Azevedo

Um comentário:

  1. Vito,

    Quem disse que o amor dá sossego? Sempre um coração inconstante.

    ResponderExcluir