Num desencontro entre os versos e a rimas
O sentimento torceu-se cores num cipreste vangoguiano
Alto, esguio
Plantado entre a maravilha e a solidão
Pincel doído corrido no papel
Coisa nenhuma que se ergue
no desalento de uma
noite estrelada
desenhada pela mão da memória que
Respira o suor dos amantes
desperta as casas
desperta as casas
Ilumina a lua
E esvoaça dores pelas campinas
Sempre Seus: Vito Julião
Nenhum comentário:
Postar um comentário